sábado, 2 de abril de 2011

Origem dos mascotes dos times mineiros

 

Charge de Marcio Mata.

Fernando Pierucetti, criador do galo e da raposa como mascotes do futebol. Artista plástico, ele é um dos pioneiros do modernismo
Fauna brasileira inspirou a criação dos mascotes
Este é um artista cuja obra todo o Brasil conhece: Fernando Pierucetti (1910-2004). Veio dele, que adotava o pseudônimo de Mangabeira, a ideia de fazer do galo o símbolo do Atlético, e da raposa e do coelho, respectivamente, mascotes do Cruzeiro e do América
Os bichos surgiram da vontade de ensinar ao torcedor que é preciso haver cordialidade entre os clubes. Ironia e gozação, sim; ofensa não. Os mascotes foram lançados pelo Estado de Minas, em 1947, como personagens de tirinhas semanais, por sugestão de Álvares Silva, colega de redação.
A primeira leva trazia tigre (mascote do Sete de Setembro), tucano (Metalusina), leão (Villa Nova), tartaruga (Siderúrgica). Mais tarde entraram em campo o zebu (Uberaba), o tatu (Meridional), o jacaré (Democrata), o periquito (Bela Vista) e o urubu (Renascença). O zoológico chegou até outros personagens importantes do futebol: o rato, representando os juízes; a águia, a federação mineira; a coruja, o Tribunal Desportivo. Espírito de porco e jaburu simbolizavam as reações da torcida
O ícone do Atlético surgiu da associação das cores do clube (preto e branco) com o galo carijó, bicho que remetia à valentia e à garra.
O coelho, do América foi escolhido porque fazia alusão a um clube com muitos funcionários com o sobrenome Coelho.
A escolha da raposa cruzeirense remetia à astúcia e à malícia de Mário Grosso, presidente do clube na época. “Apareceu um jogador notável do interior. Enquanto o Atlético ficava no contrata, não contrata, ele saiu na frente e contratou o jogador".

 Extraído de O amigo do povão, Jornal O Momento on-line, dia 17/09/2o1o, Lagoa Santa.

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